Levaram apenas nove minutos para que colaboradores, pacientes e acompanhantes evacuassem o Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (SP) durante o simulado de abandono realizado na manhã desta quarta-feira (15). O tempo foi menor do que a atividade promovida no ano passado, quando a evacuação ocorreu em 13 minutos.
O técnico de Segurança do hospital, Uriama dos Santos Palma, explicou que diminuir o tempo é importante, porém, a participação de todos e a conscientização de que o simulado é fundamental para evitar danos maiores em casos de incêndio é o que verdadeiramente importa. "A repetição vai nos levar a um patamar em que todos saberão o que deve ser feito no momento de emergência", disse.
A meta para o próximo simulado será completar a evacuação em sete minutos. "Este é o tempo resposta médio do Corpo de Bombeiros", explicou Uriama.
A atividade foi realizada em vários setores do hospital: no térreo, onde está localizado o Pronto-Atendimento Infantil; no primeiro andar, onde ficam o Ambulatório de Especialidades e o Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT); e no segundo andar, nas recepções do setor de retirada de exames, da Internação, do Centro Cirúrgico e da UTI. Os pacientes acamados, da UTI, dos leitos de Internação e que estavam no Centro Cirúrgico não participaram.
Pacientes e colaboradores foram informados previamente sobre a atividade preventiva. A evacuação ocorreu pelas escadas, conforme determina o plano de abandono. Os elevadores foram evitados como rota de fuga, uma vez que uma queda de energia ou algum outro problema mecânico podem inviabilizar a utilização. O ponto de encontro foi no estacionamento do térreo e nas áreas de embarque e desembarque do primeiro e segundo andares.
Brigadistas e bombeiros civis orientaram como a evacuação deveria ocorrer. Um bombeiro civil fazia a conferência das salas e se todos de fato haviam saído. Esta função é conhecida como rastreador e é vital para que todos deixem o local.
"O resultado foi muito satisfatório. Para os próximos simulados, vamos buscar elementos que possam nos aproximar ainda mais da realidade, como manequins e voluntários que se passarão por vítimas, e o suporte dos bombeiros e do SAMU", destacou o bombeiro civil Wesley Douglas de Siqueira Melo.